Os cuidados que se deve ter ao comprar e alugar um imóvel
“Vem chegando o verão...” Esse hit – emplacado pela cantora Marina Lima - foi cantado por milhares de pessoas e é uma boa forma de anunciar a estação do calor.
A energia solar traz disposição, alegria e de quebra te impulsionada a retirar da gaveta projetos como viagens e o da tão sonhada conquista da casa própria.
E é sobre projetos imobiliários que vamos abordar neste assunto. Iremos trazer alguns aspectos que você não pode deixar de considerar ao fazer uma transação imobiliária.
O mercado imobiliário sempre foi um dos propulsores na economia do nosso país. Direta ou indiretamente, seja através da construção civil, compra e venda de imóveis ou pela locação, o investimento nesse setor provoca também a entrada de capital estrangeiro e faz com que o nosso dinheiro circule, aumentando sobremaneira o PIB real, o que sem sombra de dúvida traz benefícios enormes para a economia e para área social.
No entanto, afetado pela grave crise político-econômica que assola o país desde 2013, o ramo imobiliário vem amargando índices negativos. Há quem diga que essa acomodação de preços vem trazendo equilíbrio a uma relação – comprador e vendedor; locador e locatário – cujo mercado praticava valores absurdamente caros.
Antes da queda nos preços dos imóveis, O Rio de Janeiro e o Estado de São Paulo lideravam o ranking de maior preço por metro quadrado chegando a patamares irreais. Na atual conjuntura, o outro lado da moeda (compradores e inquilinos) passaram a ter condições de barganhar e protagonizar, em muitos casos, às transações.
De toda sorte, considerando todo esse cenário é preciso ter cautela e não mergulhar fundo nos financiamentos e empenhos em busca do sonho da casa própria.
É cediço que em momentos de dificuldades financeiras algumas precauções devem ser observadas ao adquirir um bem imóvel.
Uma das recomendações é para que se dê o maior percentual de entrada possível, caso se opte pelo financiamento. Quanto mais alto o valor aportado menos juros será pago. Cuidar para que o investimento das parcelas mensais nunca ultrapasse a 30% (trinta por cento) da sua renda é prudente. Ter plena consciência e convicção da negociação. Como alerta a placa de sinalização nas estradas federais: “Na dúvida não ultrapasse”. Portanto, não se aventure.
Além de todas essas indicações não custa lembrar daquelas outras de praxe onde examinar todas as documentações é fundamental para a segurança do negócio. Dica: Se você está comprando, cabe ao vendedor apresentar as certidões, pois o custo é dele. No entanto, recomendamos que o comprador se arvore desse encargo e depois repasse o custo para quem de direito. Essa iniciativa previna o recebimento de certidões falsas. Se você comprador requisita as próprias certidões, a chance de cair no conto do vigário é zero.
De outra ponta, alugar um imóvel nos dias de hoje é uma boa estratégia, inclusive para poupar dinheiro visando à compra futura. Porém, cuidados de ambos os lados devem ser igualmente observados, senão vejamos:
O locador não pode se deixar seduzir pelo fato de existir alguém querendo alugar aquele imóvel que estava há muito tempo sem qualquer perspectiva de negócio. No afã de parar as despesas condominiais e obter uma receita mensal o proprietário, muitas vezes, é menos rígido e deixa de exigir requisitos importantes na análise das fichas dos inquilinos. Como diz o ditado, o apressado come cru e depois pode amargar uma série de infortúnios pela falta de rigor na aprovação da ficha cadastral e/ou na flexibilização da garantia do contrato.
Por outro lado, cabe ao locatário negociar bem os valores do aluguel, sempre tendo plena ciência da taxa condominial, se for o caso. Ter acesso à convenção do condomínio e regimento interno, se houver, são movimentos obrigatórios. Vistoriar o imóvel a fim de verificar se toda parte de energia e hidráulica estão em perfeitas condições é de praxe, bem como exigir a juntada do laudo de vistoria como parte integrante do contrato de locação.
Em suma, é imprescindível que sejam examinadas todas as nuances quando da aquisição definitiva ou temporária de um imóvel. Contudo, o mais importante que comprado ou alugado a moradia traga à família felicidades e não tristezas em razão de qualquer passo em falso, até porque: um lar precisa ser feito e não comprado.
Autor: Jansen Oliveira